Canal do Comércio Exterior e Agronegócio

Edição do dia 05/10/2011

Argentina barra a entrada de calçados brasileiros

Os fabricantes não conseguem licenças para vender no país vizinho - e reclamam de prejuízos de R$ 60 milhões, este ano. Veja o video.

 


Estoques que deveriam estar do outro lado da fronteira abarrotam os depósitos das fábricas brasileiras. Uma, em Igrejinha, na Grande Porto Alegre, 200 mil caixas aguardam há mais de cem dias a liberação do governo argentino.

“A gente realmente precisa de uma definição urgente, porque se elas não saírem esta semana, a gente corre risco de prejuízos incalculáveis em cancelamentos”, diz Micheline Twigger, diretora de exportação.

Em outra indústria, são 32 mil pares de calçados e mais de três meses de espera.

“Representa prejuízo, perda de credibilidade, representa perder negócios e oportunidades”, diz Rosnei da Silva, diretor de comércio exterior.

Se não conseguirem exportar logo, os fabricantes vão perder uma das melhores oportunidades para as vendas: o Dia das Mães, que no país vizinho é comemorado em 17 de outubro.

De acordo com um levantamento feito em 25 empresas, mais de 3 milhões de pares correm o risco de passar a data bem longe das vitrines argentinas.

A demora, em alguns casos, já passa de 200 dias, bem acima do limite de dois meses, aceito pela Organização Mundial do Comércio para este tipo de transação.

Em março, os entraves argentinos já haviam retido quase 2 milhões de pares. A liberação das licenças só foi acelerada depois que o governo brasileiro passou a dificultar a entrada de carros argentinos.

A Associação Brasileira de calçados pediu mais firmeza do governo brasileiro.

“Nós entendemos que o único mecanismo que o governo brasileiro dispõe para dar um fim neste abuso, um fim a este descaso é que ele responda na mesma moeda e tranque produtos argentinos”, afirma heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados.

O Ministério do Desenvolvimento declarou que está negociando com o Ministério da Indústria argentino a liberação das licenças de importação no prazo mais curto possível.



Fonte: Jornal Nacional, exibido em 30/09/2011




Edição do dia 15/09/2011

Governo decide aumentar alíquota do IPI sobre veículos importados

Imposto será elevado em 30 pontos percentuais. Segundo governo, medida é uma resposta ao rápido crescimento das importações de carros, enquanto as vendas de nacionais pouco evoluíram.



O governo decidiu aumentar as taxas sobre veículos importados como maneira de proteger a produção nacional. A medida é uma resposta ao rápido crescimento recente das importações de carros, enquanto as vendas de nacionais pouco evoluíram.

Nos últimos meses, o número de carros importados nas ruas brasileiras dobrou. A competição acirrada contribuiu para deixar cheios os pátios de quem tem fábrica no Brasil. Algumas montadoras até deram férias coletivas para reduzir os estoques. Esse cenário ligou um sinal de alerta no governo.

“O nosso consumo vem crescendo, mas o aumento do consumo ultimamente tem sido preenchido fundamentalmente por importações. Corremos o risco de estarmos exportando empregos para outros países”, diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Por causa disso, o governo decidiu aumentar em 30 pontos percentuais o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados dos automóveis.

Nos carros até 1.000 cilindradas, o imposto sobe de 7% para 37%. Já nos veículos de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota de 11% a 13% sobe para 41% a 43%.

Mas esse aumento de imposto não vai atingir as montadoras que usam no mínimo 65% de peças fabricadas no Brasil, investem em pesquisa e mantém no Brasil pelo menos seis de 11 etapas da produção.

As empresas terão 60 dias para provar que cumprem esses requisitos e garantir a isenção do imposto. Até lá, nada muda.

O objetivo do governo é atingir as montadoras que não têm fábrica no Brasil, como as chinesas e sul-coreanas, que vinham ganhando mercado muito rápido. O preço desses carros deve subir de 25% a 28%.

Um modelo sul-coreano, por exemplo, que custa cerca de R$ 70 mil deve passar para cerca de R$ 87,5 mil.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos, José Luiz Gandini, diz que foi pego de surpresa e quis fazer uma pergunta durante o anúncio da medida para os jornalistas. O ministro não deixou. Depois, o representante dos importadores disse que a decisão é protecionista e que vai inibir investimentos no Brasil.

“Todas primeiro começam importando os produtos para depois montar fábrica e produzir no país. Vai parar todo investimento dessas marcas que são marcas tradicionais que estão no país”, Gandini.

O presidente da Anfavea, Cleodorvino Belini,que representa os fabricantes de carro no Brasil, diz que a medida protege quem já investe aqui.

“O importante é que fortalece a indústria nacional como um todo. Fortalece o setor de autopeças, fortalece a produção nacional e isso daqui vem automaticamente gerar renda, gerar maior escala de produção, gerar competitividade para o setor”, diz.

O presidente da entidade que representa as concessionárias, a Fenabrave, Sérgio Reze, diz que a medida só deve afetar os carros mais caros.

“O consumidor que compra já tradicionalmente os veículos cujo valor de aquisição sejam inferiores a R$ 40 mil praticamente não serão nem beneficiados, nem prejudicados com esta medida. Os veículos importados que são atingidos por essa medida, os valores destes produtos ultrapassam os R$ 40 mil, R$ 50 mil, é outra categoria de consumidores, é uma categoria menor de consumidores que será atingido nessa medida”.






Fonte: Jornal da Globo





 Edição do dia 27/07/2011

Produtos brasileiros estão parados por atraso da licença na Argentina

Na sexta-feira (29), as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, da Argentina, vão se encontrar em Brasília. Os dois países vão instalar oficialmente o Conselho Empresarial Brasil-Argentina.







Fonte: Jornal da Globo





Edição do dia 24/06/2011

Cargueiro porta-contêineres ajuda a desafogar estradas e rodovias do país

Para mostrar o que é navegação de cabotagem, transporte marítimo em que os navios pegam e levam cargas entre os portos de um mesmo país, o repórter Ernesto Paglia e a equipe do Globo Mar embarcam a bordo de um cargueiro que acaba de sair do estaleiro: o Log-In Jacarandá. Cada viagem que ele faz pelos mares, ele tira das estradas 2,8 mil caminhões.





Começamos essa viagem no Terminal de Vila Velha do Porto de Vitória, e nós embarcamos em um navio junto com 2,8 mil contêineres. Quando vemos um navio porta-contêineres de fora, o que mais chama a atenção são as pilhas de contêineres que estão no convés. São às vezes seis contêineres empilhados que ocupam toda extensão do navio, mas o que a gente desconhece é que embaixo deles, nos porões, tem espaço para muito mais. Em alguns navios, a maior da carga vai mesmo no porão. Nosso destino é o Porto de Santos.




Fonte: Globo Mar, Exibido em 09/06/2011




Edição do dia 23/06/2011

Aprovado projeto que acaba com tarifa de importação do álcool do Brasil para os EUA

O Senado americano aprovou a medida que acaba com a tarifa de importação do álcool brasileiros e com o subsídio à indústria do etanol nos EUA. O projeto ainda tem que passar pela Câmara.

 




Fonte: Jornal da Globo, Exibido em 16/06/2011




Edição do dia 23/06/2011

EUA enviam americanos para novas oportunidades no Brasil

Muitas empresas estão de olho nos investimentos que devem acontecer no país por causa da Copa e das Olimpíadas. O governo americano até paga bolsas de estudos para doutorandos que queiram estudar em terras brasileiras.





Fonte: Jornal Nacional, Exibibido em 16/06/2011



Edição do dia 22/06/2011

Empresas oferecem produtos a preços baixos burlando pagamento de impostos


Na internet, várias empresas oferecem artigos importados por preços bem abaixo dos praticados no Brasil. Algumas registram o produto com preço abaixo de US$ 50, valor isento de tributação ao entrar no país. Essa prática é considerada crime. 

 



Fonte: Jornal Nacional, Exibido em 13/06/2011


Edição do dia 22/06/2011

Indústrias brasileiras se mudam para Paraguai para fugir dos custos altos

O Paraguai tem uma receita para atrair fábricas: quase não cobra impostos. O aumento da industrialização do país vizinho tem atraído investidores brasileiros.



Made in Paraguay deixou de ser coisa feia. Para fugir dos custos altos, indústrias brasileiras estão se mudando e produzindo no Paraguai.

O brasileiro Edenir Gonçalves tinha uma loja de eletrônicos no Brasil, mas quando fez os cálculos para abrir uma fábrica, resolveu cruzar a fronteira.

“No Brasil infelizmente a gente tem uma carga maior. O país montou uma estrutura que é assim. Então, a gente tem que buscar outras possibilidades. Alguns vão para Argentina, outros pro Uruguai, Venezuela, a gente veio pro Paraguai”.

Nos últimos 20 anos, triplicou o número de indústrias no Paraguai.  O diretor da rede de investimentos e exportações afirma que "cada vez mais brasileiros vem averiguar as condições para investir no Paraguai e em diversos setores: plástico, confecções, couros, artigos esportivos.

Uma indústria de cortinas fabrica três mil peças por dia. Toda a produção tem venda garantida do outro lado da fronteira. Os produtos abastecem empresas brasileiras.

“No começo a gente tinha um pouco de receio com relação ao nosso produto por aparecer produzido no Paraguai o que é uma obrigatoriedade, não tem outra maneira de fazer. Mas a gente não teve esse problema graças à qualidade que a gente implantou desde o começo o que acabou provando que no Paraguai a gente consegue produzir com qualidade”, conta o dono de indústria, Alexandre Bazzan.

O Paraguai tem uma receita para atrair fábricas: quase não cobra impostos. “Você vai poder importar matéria prima com isenção de impostos de qualquer lugar do mundo, processar e reexportar o produto e pagar só 1% de imposto total sobre o que foi agregado no Paraguai”, fala o pesquisador Wagner Enis.

Um outro trunfo do Paraguai é a mão de obra. “Vamos dizer que um trabalhador no Paraguai e no Brasil ganhem mil dólares cada um. No Paraguai ele vai sair no total 1.300 dólares - 30% mais de encargos trabalhistas, férias, 13º salário e contribuição social. No Brasil ele vai sair 2.050 dólares”, explica o pesquisador.



Fonte: Jornal da Globo





Edição do dia 22/06/2011

EUA desistem de impedir importação de suco de laranja brasileiro

A decisão reforça o sistema multilateral de comércio, em geral, e o mecanismo de solução de controvérsias da OMC, em particular. O governo brasileiro comemorou o anúncio. Mas o acordo firmado para o algodão corre risco.






Fonte: Jornal da Globo, Exibido em 17/06/2011





Edição do dia 26/05/2011

Tecnologia naval promete aumentar competitividade da exportação

Navios gigantes, que transportam 400 mil toneladas de minério de ferro, vão ajudar o país a exportar mais. A tecnologia foi criada por engenheiros brasileiros.

 


O navio transporta 400 mil toneladas de minério de ferro. São seis porões gigantescos. Sçao 362 metros de comprimento – 65 metros de largura. Normalmente navios desse tipo medem 290 metros. São seis porões gigantescos.

O carregamento pode ser feito de uma púnica vez. Antes, havia risco de o navio partir ao meio se não houvesse equilíbrio nos porões. Os navios ficam menos tempo no porto - graças a uma tecnologia criada por engenheiros brasileiros.

“O navio será mais ágil nos portos então isso é algo que acreditamos que será utilizado no futuro por outros armadores. Saímos de uma folha em branco, não existe nada similar no mundo, então foi uma criação genuinamente brasileira”, conta o engenheiro Tomazo Garcia Neto.

A Vale já encomendou mais 18 navios gigantes - do mesmo tamanho - em estaleiros da Coreia do Sul e da China. A estratégia é tornar o minério de ferro brasileiro mais barato e competitivo no mercado asiático.

A meta é exportar 522 milhões de toneladas até 2015, cinco vezes mais do que atualmente. Antes é preciso vencer um desafio: a distância. Os australianos - maiores concorrentes - só precisam de sete dias para atender aos chineses.

Os novos cargueiros que saem do Brasil demoram 42 dias até a China. Em compensação, levam o dobro da carga dos navios em operação no país.

"Para sermos competitivos a longa distância, nós precisamos ter navios maiores. Isso é o que nos dará um diferencial muito significativo em termos de frete", explica o gerente geral de operações portarias, José Carlos Sousa.

Fonte: Jornal da Globo



Edição do dia 13/05/2011

Brasil dificulta entrada de carros importados no país

Espera por liberação pode durar até 60 dias. A Argentina será a mais prejudicada, já que quase metade dos carros importados que desembarcam no Brasil saem do país vizinho.



Carro importado que chega ao Brasil agora, vai ficar parado na alfândega. Antes, a liberação acontecia imediatamente. Agora, pode durar até 60 dias.

A Argentina será a mais prejudicada, já que quase metade dos carros importados que desembarcam no Brasil saem do país vizinho. Para o governo, não é nada contra os argentinos.

“Não é retaliação, nós não usamos este tipo de prática embora seja previsto na regra da OMC, mas jamais fizemos isso com nenhum país e não faríamos com a Argentina que é um grande parceiro comercial nosso.”, fala o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

Recentemente a Argentina adotou medidas severas contra os produtos brasileiros. É uma tentativa de equilibrar uma balança comercial que pende para o lado brasileiro há sete anos.

Para proteger sua indústria, a Argentina aumentou a lista de produtos que não podem entrar de imediato: eletroeletrônicos, autopeças, motos, automóveis, brinquedos.

O efeito mais visível do freio nas autorizações automáticas de importação são mais de três
mil carros de luxo retidos neste porto em Zárate, na província de Buenos Aires.

Mas é no que não se vê que pode estar o maior impacto dessa medida. As bicicletas do país dependem de pedais e assentos que vêm do Brasil. As montadoras precisam de peças que não se fabricam na Argentina, e que acabam travadas na fronteira.

O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina, Jorge Aparício, está preocupado. A espera pode ser fatal em alguns setores que não têm estoque de produtos essenciais para manter o ritmo da produção.

Para Jorge, a medida é irracional, até porque os empresários não foram consultados. Agora, o governo criou uma comissão para rever alguns casos. “Dada a relação econômica e política que temos com o Brasil, deveria ter negociado antes de tomar essas medidas”.

“O freio nas importações - como medida de emergência em tempos de crise - pode até funcionar. Mas como política industrial é ineficaz”, diz o ex-ministro de indústria e comércio, Dante Sica.

Para ele, o dano não é só econômico. “A Argentina perde credibilidade com os principais sócios comerciais e a confiança no país como destino de importação”.

Veja, em vídeo, os comentários de Carlos Alberto Sardenberg sobre o assunto.


Fonte: Jornal da Globo

Edição do dia 29/01/2011

Brasil entra na disputa do mercado de sapatos apostando em novidades

Designers brasileiros viajaram à China e já sabem o que os novos ricos de lá querem: sapatos iguais aos italianos, com solados e palmilhas especiais.

 

Antes o preço era um problema. Ninguém conseguia concorrer com os calçados chineses. Agora a tecnologia brasileira virou o jogo. Além da qualidade, os calçados brasileiros estão cheios de novidades. Tem até manual de instrução, por causa da quantidade de apetrechos que a indústria coloca nos sapatos. Mas a grande sacada dos empresários brasileiros foi buscar consumidores atrás das linhas inimigas. Lá eles encontraram 200 milhões de clientes dispostos a pagar mais pelo conforto.

É com as mãos que a cidade de Franca, no interior de São Paulo, espera conquistar os pés dos chineses. Tecnologia as fábricas têm de sobra: máquinas modernas, laser que grava desenhos no couro e componentes especiais. Uma bota para esportes radicais tem tanta coisa que vem acompanhada até de um manual.

"O produto foi resultado de seis meses de pesquisa e estudo. Constatamos isso pela falta de uma marca específica no mercado chinês. Hoje as grandes marcas estão na Europa e nos Estados Unidos", diz o gerente comercial Alexandre Mena.

A China é o maior fabricante de calçados do mundo: são 11 bilhões de pares por ano. Ainda é uma dura concorrente por causa dos preços de seus produtos, que o governo mantém sempre baixos. Os empresários brasileiros perceberam que não conseguiriam chegar aos mesmos valores e descobriram que na China há 200 milhões de consumidores ricos e dispostos a comprar sapatos mais confortáveis e caros. Decidiram contra-atacar em pleno território inimigo.

"Nós alcançamos uma qualidade que briga diretamente com o calçado italiano hoje", avalia o gerente de exportações Douglas Chicaroni.

Uma fábrica investe na produção artesanal para agradar aos chineses. Designers brasileiros viajaram à China e já sabem o que os novos ricos de lá querem: sapatos iguais aos italianos, com solados com amortecedores e palmilhas com várias camadas.

A tecnologia, claro, torna o sapato mais confortável. Mas antes disso é preciso levar em conta a qualidade do couro. Algumas peças são tão leves e finas que, às vezes, parecem tecidos. Parte do segredo para um couro tão bom assim está bem longe das fábricas: no campo, na criação de um gado especial.
"O couro tem de ser bom e isso vem da fazenda, com gado confinado, sem marca de fogo, sem risco de arame farpado", aponta o diretor do curtume Valtenir Machado.
No curtume começa todo o processo químico que amacia o couro e o deixa com uma aparência bem colorida.

"Nós temos o couro na mão, porque nós somos o maior produtor de couro do mundo. Nós temos na China um mercado de consumidores da população do Brasil. É esse mercado que nós temos de visar, que é o que nós estamos trabalhando nesse sentido", analisa José Carlos Brigagão, presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados em Franca.

Quem já exportou os primeiros pares teve uma surpresa. “A gente não tem problema com preço com ele. O pagamento dele é diferenciado. Você faz um pedido hoje para eles e acabou de concretizar um pedido, daí dois ou três dias o dinheiro já está à disposição na sua conta para você trabalhar. Chinês não chora por preço", afirma o dono da fábrica José Rosa Jacometti.

Em 2009, o Brasil adotou medidas contra os calçados chineses, que foram sobretaxados, mas os chineses encontraram uma maneira de mandar os calçados para cá por outros países. Só para se ter uma idéia, as importações de sapatos da Malásia aumentaram 1.400% no ano passado. Ou seja, os empresários de Franca têm mais é que investir muito em produtos inovadores.

Fonte: Bom Dia Brasil

 

Edição do dia 22/01/2011

Chave para falta de alimentos no mundo está com o Brasil

‘O país tem terra e estoque de terra produtiva. O que o se precisa fazer é produzir sem destruir as florestas’, alerta a colunista.

 

O Brasil está bem na geografia da produção, porque o país tem duas coisas que são necessárias nesse mundo novo: terra e água. Brasil e Canadá são os dois países que têm a maior reserva de água doce do mundo – o Brasil com seus aquíferos e rios. É verdade que está poluindo, mas ele tem.

Tem muita terra que já foi desmatada e não está produzindo nada e que pode produzir com terras férteis, se recuperada. Tecnologia a gente tem. Nós temos boa tecnologia de produção de alimentos.

O Brasil vem aumentando sua produtividade graças a Embrapa, que descobre sempre novas sementes e novas possibilidades de produção. A Embrapa é tem sido fundamental e vai continuar sendo para o Brasil e para o mundo.

Nosso país é e vai ser um grande produtor de