Canal do RH

 Edição do dia 24/10/2011

Saiba o que fazer para ter um bom relacionamento no trabalho

O quadro Mercado de Trabalho mostra que ter um bom comportamento pode ser mais importante do que ter um ótimo currículo. Saiba o que os chefes mais levam em conta na hora de demitir um funcionário.






Fonte: Jornal Hoje




Edição do dia 30/08/2011

Implementação de novas regras para ponto eletrônico de trabalhadores é adiada

O governo decidiu prorrogar por mais 30 dias o prazo para que as empresas se adaptem ao sistema de controle eletrônico da jornada de trabalho dos funcionários. Ele foi ampliado para que as firmas se adaptem a algumas exigências adicionais.






Fonte: Jornal da Globo




Edição do dia 30/08/2011

Nova exigência do governo deixa mais difícil liberação do seguro-desemprego

Em grande parte do país, o governo determinou que para ter direito ao seguro-desemprego o brasileiro precisa antes tentar encontrar um trabalho em pelo menos três empresas. Mas muitos trabalhadores estão tentando burlar a regra.






 Fonte: Jornal Hoje





Edição do dia 22/08/2011

Saiba como se comportar nas entrevistas e avaliações psicológicas


O candidato a uma vaga de emprego deve se sentir confortável durante um teste psicológico. A avaliação tem sido usada cada vez mais. As empresas querem saber que tipo de funcionários estão contratando.

Veruska Donato 
São Paulo
 
 



Se você quer um emprego, então comece pelo currículo. Ele é o primeiro processo de todos que podem vir a seguir. Algumas seleções de emprego têm até cinco etapas, como as entrevistas e atividades em grupo. “É pra saber se você é uma pessoa isolada, que não fala com ninguém?”, questiona Guilherme Ferreira Barreto, estagiário.

Quando você pensa que cansaram de ouvir sobre você, vem outra entrevista, com psicólogos e cheia de testes. “Fiz um teste de lógica que tinha 100 perguntas”, conta Fabrízio Veloni, bancário.

Durante um teste psicológico, o candidato deve se sentir confortável. A avaliação vem sendo cada vez mais usada pelas empresas que querem saber que tipo de funcionário estão contratando, principalmente como essa pessoa trabalha em grupo.

Marcos leva até três horas para aplicar um teste psicológico. “Em um tempo curto, você tem que conseguir o máximo de informação sobre uma pessoa, simplesmente com um recurso de entrevista”, diz Marcos Luiz Bruno, psicólogo.

O candidato é avaliado no momento em que ele entra na sala. Mexer demais nos cabelos, com as mãos ou na cadeira, demonstra excesso de nervosismo. Na conversa não fale mal dos colegas. “Temos que achar o que ele aprendeu durante sua carreira e transformou em algo bom”, avalia o psicólogo.

Não é bom decorar repostas. “O importante é perceber o tempo do entrevistador, saber adaptar as suas respostas. Se eu faço uma pergunta, o candidato responde, e eu demonstro que não entendi sua resposta, você rapidamente reorganiza sua comunicação comigo”, alerta o psicólogo.

As avaliações psicológicas são divididas em grupos. O candidato pode fazer vários testes de personalidade ou então um teste de personalidade e outro de raciocínio.

Marisa Pereira, professora do Senac explica alguns desses testes. Existem modelos em que o candidato desenha traços em um papel ou tem que interpretar borrões de cores numa prancha. “Com isso eu consigo detectar ansiedade e características emocionais”, declara Marisa Pereira, psicóloga, docente do Senac - SP.

Os testes com perguntas do dia a dia, como você se comporta numa festa, numa viagem, no trabalho, detecta se você é uma pessoa introvertida, extrovertida, perceptiva, sensitiva.

“Um teste não tem como determinar se a pessoa é um mau profissional. Ele não tem respostas ruins ou boas. Ele faz um mapeamento de perfil. Por mais que você tente camuflar o teste, a gente sempre consegue checar se aquela informação é verídica”, alerta Marisa Pereira.


Tipos de testes

Existem testes para análise de perfil que não precisam ser feitos por um psicólogo. Porém, alguns só podem ser feitos com a presença de um psicólogo. Muitos que vemos disponíveis em vários sites de recursos humanos podem ser feitos para detectar algumas características. Para ter uma avaliação completa, recomendo ter o acompanhamento de uma empresa de recursos humanos ou de coaching. Alguns testes online não têm a mesma força que os presenciais, mas conseguem detectar algumas características comportamentais.


Comportamento

Aja de maneira natural, seja o mais sincero possível. Não adianta tentar camuflar o resultado. A gente sempre consegue através de uma entrevista e uma dinâmica de grupo detectar características desse perfil. Se na entrevista o candidato foi preparado, o entrevistador pode aplicar uma dinâmica de grupo e ver que aquilo que ele reforçou não está devidamente correto. Se o candidato estiver calmo e acreditar em seu potencial, isso é essencial. Existem treinamentos específicos para trabalhar a ansiedade. Procure perguntas que são mais usadas em entrevistas e se prepare para respondê-las. Olhe para o espelho, observe a própria imagem, converse consigo mesmo, grave sua voz em um gravador.

Comunicação

É preciso aprender a nos mostrar mais, não só o que nos somos, mas também procurar várias redes de relacionamento. Qual é a imagem que você carrega? Quanto mais se arriscar a falar em público ou falar com as pessoas, mais vai desenvolver sua habilidade de comunicação. Pode procurar também um treinamento específico.

Para maiores informações e dicas de como se comportar em uma entrevista, a psicóloga Marisa Pereira sugeriu a página www.crierh.com.br.



Fonte: Jornal Hoje





Edição do dia 27/07/2011

Empresas estão contratando mais executivos fora do eixo Rio-São Paulo

Uma pesquisa revelou que 36% das contratações de executivos em 2011 foram feitas em outros estados. Segundo a pesquisa, as vendas também impulsionaram as contratações para gerente comercial nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.







Fonte: Jornal da Globo





Edição do dia 12/07/2011

Ministério da Previdência anuncia aumento do benefício para 117 mil pessoas

A partir de setembro, as 117 mil pessoas que começaram a receber benefícios entre abril de 1991 e janeiro de 2004 terão aumento, na média, de R$ 184.







 Fonte: Jornal Nacional





Edição do dia 11/07/2011

Falta de mão-de-obra qualificada deixa vagas ociosas em todo o país

A Federação das Indústrias do Rio fez uma pesquisa em fábricas: 60% informaram que querem aumentar o quadro de funcionários, mas 53% das firmas disseram que não conseguiram preencher postos.
 







Fonte: Jornal Nacional, exebido Segunda-feira, 11/07/2011









Edição do dia 11/07/2011

Saiba como fazer para melhorar seu ânimo no emprego

Uma pesquisa com seis mil pessoas revelou que 48% dos entrevistados não é feliz no trabalho. As mulheres foram as mais pessimistas. O grau de insatisfação tem a ver com a idade, a formação profissional e a área de atuação.






Fonte: Jornal Hoje




Edição do dia 04/07/2011

Veja quais perguntas empresas não podem fazer a um candidato

Empresas não podem pedir fotos ou ter preferência por sexo do candidato. Na entrevista, perguntas sobre saúde não são permitidas.





Fonte: Jornal Hoje




Edição do dia 21/06/2011

Falta de profissionais qualificados faz fabricação de tablets atrasar no Brasil

Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, os tablets com pelo menos 20% de componentes nacionais só vão chegar ao mercado no fim de agosto.




Era para a produção começar no final de julho. Mas, segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, os tablets com pelo menos 20% de componentes nacionais só vão chegar ao mercado no fim de agosto. Um dos motivos do atraso é a dificuldade das empresas em achar profissionais qualificados.

Em entrevista ao G1, portal de notícias da Globo, Mercadante cita o caso da Foxconn que produz o tablet da Apple e que, segundo o ministro, quer fazer o produto, em Jundiaí, interior de São Paulo.

“Eles estão mandando 175 engenheiros para China. Atrasaram em selecionar e precisam de mais 200. Nós estamos com problema de escassez de mão de obra hoje no Brasil, em algumas áreas”, diz Mercadante.

Outra causa para o atraso na produção dos tablets - citada pelo ministro - é a demora na construção da alça de acesso que liga a fábrica da Foxconn à rodovia Anhanguera, uma das principais de São Paulo.

As obras dependem de aprovação técnica do governo do estado, da concessionária que administra a rodovia e do município.

A promessa é que os tablets produzidos no Brasil sejam 40% mais baratos, e em três anos tenham pelo menos 80% dos componentes fabricados no Brasil.



Fonte: Jornal da Globo, Exibido em 17/06/211



Edição do dia 21/06/2011

Empresas do Paraná premiam funcionários que se cuidam

Quem faz exercícios e vai ao médico regularmente pode ganhar até R$ 600,00 a mais no salário. Os funcionários são liberados para fazer ginástica e ir ao nutricionista. O lucro da empresa aumentou 20%.





Fonte: Jornal Hoje, Exibido em 14/06/2011




Edição do dia 12/02/2011

Profissionais com boa qualificação são disputados pelas empresas




Fonte: Jornal da globo




 Edição do dia 29/01/2011

Justiça de MT indeniza homem por levar ‘Troféu Lanterna’ no trabalho

O ex-funcionário de uma fábrica ganhou indenização na Justiça depois de levar o ‘Troféu Lanterna’ por cinco vezes no trabalho. A fábrica alega que era uma forma de motivação.

 


Em Mato Grosso, uma fábrica queria motivar os funcionários. Quem tinha as vendas abaixo da meta recebia o ‘Troféu Tartaruga’. Tinha outro também: o ‘Troféu Lanterna’. Um funcionário ganhou na Justiça uma indenização por danos morais.

A fábrica de refrigerantes fica em Várzea Grande, na Região Metropolitana de Cuiabá. A empresa tinha o costume de fazer uma premiação diferente. Os piores vendedores da semana ganhavam o “Troféu Tartaruga”, e os coordenadores de equipes uma “lanterna”.

Constrangido, um ex-funcionário denunciou o caso à Justiça do Trabalho. Por cinco vezes, ele ganhou o “Troféu Lanterna" pelo baixo desempenho da equipe que era responsável. A empresa entregava os prêmios na frente de todos os vendedores e gerentes.

A audiência no Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso terminou com a indenização de R$ 80 mil ao trabalhador por danos morais. A fábrica justificou que a premiação ocorreu por apenas 60 dias e seria uma forma de motivar os funcionários a melhorar o desempenho.

Uma testemunha disse que o troféu ficava a semana toda na mesa do ganhador. Para o juiz, a técnica ridicularizava o empregado. A advogada Giovânia Libório Feliciano, que defende o trabalhador, diz que outros funcionários da empresa também foram constrangidos.

“São 12 casos com esse mesmo pedido de danos morais pela prática de competição nociva dentro da empresa, uma prática abusiva que traz humilhação, porque submete o empregado a uma condição de humilhação”, disse a advogada Giovânia Libório Feliciano.

Em nota, a fábrica informou que o prêmio era uma técnica para motivar, que nunca teve a intenção de humilhar os funcionários. Informou também que acabou com a premiação e que vai recorrer da decisão da Justiça.




 Fonte: Bom Dia Brasil


Edição do dia 28/01/2011

Sete em cada dez empresários no Brasil não querem empregar gordos

Não importa a qualificação. As empresas reclamam de falta de mão de obra. Quem procura emprego também reclama de quem contrata.




As explicações variam: “Você não se encaixa no perfil que procuramos” ou ainda “Sinto muito, a vaga já foi preenchida”. Mas você já tinha ouvido alguém dizer: “Desculpe, mas não contratamos quem está acima do peso. Você está gordo”? Uma pesquisa feita com empresários brasileiros revela que mais da metade deles não contrata pessoas com quilos a mais.

Esse tipo de restrição atinge todas as profissões. Alguns empresários acham, por exemplo, que é ruim para a imagem da companhia ter uma recepcionista gordinha. Consultores de recursos humanos dizem: eles recebem, sim, orientação para não contratar quem está mais de dez quilos acima do peso. É mais uma das contradições do Brasil, que enfrenta uma epidemia de obesidade.

Segundo o Ministério da Saúde em 2006, quase 43% dos brasileiros estavam acima do peso. Em 2009, esse número aumentou para quase 47%. Por outro lado, uma pesquisa mostrou que mais de 70% dos empresários brasileiros têm restrições para contratar pessoas obesas. Como conviver com essa contradição: a população engorda, e os empregadores não querem funcionários gordos?

Fernando Montero da Costa é consultor de recursos humanos e costuma receber essas orientações verbalmente. “Gordo tem problema de autoestima, gordo é estressado. Eu não gosto e não quero trabalhar com gordo aqui na minha empresa”, afirma.

Ele é contratado por empresas para selecionar candidatos a empregos. Assim, os que são rejeitados por estarem acima do peso não ficam sabendo o verdadeiro motivo da recusa.

“Em termos gerais, a aparência representa de 25% a 30% do critério de triagem inicial. Ela pode representar, por ser gordo, um processo de filtragem que representa a eliminação de 80% a 90% dos candidatos que se candidataram com o mesmo perfil desejado”, alega o consultor de recursos humanos Fernando Montero da Costa.

“É para essas vagas que o empregador acha que é a cara da empresa a gente nota. É sempre uma pessoa magra, bem magra, para irritar a gente, bem magra”, comenta a advogada Roberta Karan Ribeiro.

“Seja com todas as pessoas com quem você convive, seja no trabalho, seja amigos, seja num clube, existe preconceito em todos os mundos que você vive. Por que no trabalho não teria?”, indaga a radialista Marina Perroud.

“Passando de dez quilos acima do peso que seria considerado ideal, já é considerado um obeso. Essa questão da aparência física é para qualquer profissão”, afirma o consultor de recursos humanos Fernando Montero da Costa.

Mas nem tudo está perdido. Ainda existem muitas empresas mais preocupadas com o conhecimento técnico do funcionário, mesmo que ele seja gordinho. “Não tive nenhum problema em relação a isso, nem com a empresa nem com colegas de trabalho”, conta o consultor técnico Edgar Alves Mira.

Em outra empresa, de desenvolvimento de programas para computador, os gordinhos não são maioria, mas estão firmes nos seus postos. “Após fazer a entrevista, já me ligaram para vir trabalhar. Eles vieram mesmo pela parte profissional, não pela parte aparente”, diz o consultor técnico Fernando Guilherme Lamboia.

“Como se trata de uma empresa de tecnologia, o que mais nos importa realmente é o conhecimento. O que vale para a gente é o saber”, explica o diretor administrativo Sandro de Oliveira.

A pesquisa mostrou também que os empresários têm objeções à contratação de mulheres com filhos pequenos e tambem fumantes.





Fonte: Bom Dia Brasil



Edição do dia 27/01/2011

Setor bancário terá sistema de combate ao assédio moral

Patrões e empregados decidiram criar, juntos, um sistema para receber e apurar denúncias de abuso de autoridade.

 


O mercado de trabalho brasileiro registrou nesta semana um avanço importante em uma questão muito delicada. Patrões e empregados do setor bancário fecharam um acordo nacional para evitar abusos de autoridade, que, na Justiça, acabam terminando em processos de assédio moral.

A saúde falhou e, no ano passado, uma operadora de telemarketing que pediu para não ser identificada precisou ficar três meses afastada do serviço. De volta à ativa, recebeu um tratamento inesperado, que mais parecia castigo. “Minhas senhas estavam bloqueadas, eu não tinha como trabalhar normalmente”, se queixa a operadora.

Barrada pelos próprios chefes, ela se viu obrigada, durante três meses, a desempenhar tarefas totalmente fora da sua função. “Desde encher bexigas, até comprar lanche na esquina, pagar contas de supervisores, de gerentes e não meu trabalho habitual. É uma estratégia da empresa. Eles simplesmente falam: ‘Ah, não está satisfeito, pede as contas’”, explica a operadora.

Para a advogada do trabalho Adriana Calvo, o que a operadora sofreu tem nome: é assédio moral. “Assédio moral não é qualquer violência psicológica. Então, uma bronca, um berro, uma piadinha, colocar um apelido, se for pontual, não é assédio moral. É agressão verbal. Agora, se for repetitivo, sistemático, habitual, configura - do ponto de vista jurídico - assédio moral”, explica.

Esse jeito estúpido de comandar equipes e cobrar resultados não é proibido por lei específica no Brasil, mas já não é mais aceito nem pela própria Justiça do Trabalho. Nos últimos anos, os tribunais receberam milhares de pedidos de indenização e de queixas por parte de funcionários que se sentiram vítimas de assédio moral em seus ambientes de trabalho. E, na maior parte dos casos, eles obtiveram vitória. Um dos ambientes em que o problema mais preocupa os sindicatos de trabalhadores é o bancário.

É justamente neste setor de alta competitividade que trabalhadores e patrões acabam de assinar um acordo para tentar evitar que as cobranças normais do serviço descambem para a violência psicológica, para o assédio moral. Representantes de 160 bancos e 270 sindicatos de bancários da maior parte do país negociaram por três anos e decidiram criar, juntos, um sistema para receber e apurar denúncias de assédio moral.

“Cobrar resultado não é assédio. A forma de fazer essa cobrança pode se transformar em um constrangimento e este constrangimento pode se transformar em um assédio. É isto que nós queremos diferenciar”, explica Magnus Apostólico, diretor de Relações do Trabalho da Febraban.

“Achamos que o melhor caminho é o caminho da negociação. Nós não queremos fazer um processo punitivo, indenizatório. Nós queremos fazer um processo em que a prevenção prevaleça e que a gente tenha um ambiente de trabalho saudável para todos os bancários”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Bancários da Cut.

No caso da operadora de telemarketing, o mal já está feito. Ela vai processar a empresa. “Não é uma vingança, mas eu acho que isso tem que acabar. Eles não podem fazer isso com todos os funcionários”, afirma.

Segundo a Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, existem hoje na casa doze projetos de lei relacionados a assédio moral.



Fonte: Jornal Nacional



Edição do dia 25/01/2011

Consultores alertam sobre erros que reprovam candidatos em entrevistas

Consultores alertam sobre os erros que reprovam candidatos em um processo de seleção.

 


Se você vai se preparar para uma entrevista de estágio, estude ortografia. Um teste feito com mais de oito mil candidatos reprovou quase a metade na hora do ditado.

Outros problemas também podem reprovar candidatos a uma vaga de emprego.

Um dos erros mais comuns é o excesso nas roupas. “O candidato, durante a dinâmica, procura um destaque e muitas vezes ele pode pecar nisso, porque vira um excesso. Acaba sendo ruim para ele”, alerta Wagner Bezerra, consultor RH.

Se a vaga pede fluência em idiomas, você não precisa responder a entrevista em inglês ou espanhol.

Não demonstre antipatia, ansiedade e arrogância. Nem mostre intimidade exagerada com os candidatos e entrevistadores. “O considerado comum nas pessoas é se comportar de uma maneira em cada lugar e na entrevista de emprego não é diferente. Você está numa situação coorporativa, então tem que se comportar como tal”, diz o consultor.

Se a questão é postura, problemas pessoais devem ficar em casa. “Problemas acontecem. O que faz o diferencial é a maneira que o candidato explica a situação. Evitar dar uma de coitado. Isso não vai agregar nada, ele não vai conseguir se destacar”, afirma Wagner.

Passamos a vida inteira falando português, estudamos essa matéria por, no mínimo, 11 anos na escola. Falar e escrever bem são um dos maiores obstáculos para quem procura um emprego.
Uma empresa está há oito meses com uma vaga de estágio aberta porque não encontra candidatos que acertem todas as palavras de um único ditado.

O mesmo teste foi aplicado em oito mil candidatos. Quase a metade deles foi reprovada. Só 1,9% acertou as 30 palavras do ditado como exceção, majestoso, seiscentos e desajeitado.

“Uma pessoa que não domina nem seu próprio idioma, como ela vai poder se destacar na empresa? Como vai utilizar outro idioma? Como na Copa, nas Olimpíadas?”, diz Carmen Alonso, gerente de treinamento.
Outra recomendação: tome cuidado com as gírias. “Nas redes sociais, no MSN, ela pode tranquilamente usar uma linguagem mais informal, mas para um universo empresarial, a partir do momento que o funcionário representa a empresa, a exigência é muito alta”, alerta a gerente de treinamento.

Clique aqui e veja informações sobre vagas em concursos.


Fonte: Jornal hoje


Edição do dia 19/01/2011

Veja dicas para conseguir um estágio e transformá-lo em primeiro emprego

Não basta apenas cumprir horário e aprender a função: é preciso saber aproveitar bem o tempo dentro da empresa. No mês de janeiro, 35 mil vagas estão abertas.

 

 Tem muito estudante que espera estrear outro documento nestas férias: a carteira de trabalho. Tem mais vagas do que em 2010, que foi um ano bom para conseguir empregos. Não basta ter boa vontade e se dedicar aos estudos só. Confira as dicas para conseguir um estágio e se manter no emprego depois que ele acabar.
O gerente de laboratório Leandro Sestak conhece bem os corredores de uma multinacional de genética de aves. Hoje ele é gerente. Chegou há oito anos como estagiário.
“A gente aprende a ouvir as pessoas, isso é o ponto chave, que facilita muito no desempenho e no sucesso”, conta Leandro.
Este mês são 35 mil vagas abertas, 10% a mais que no ano passado.
“É bom começar agora para ganhar experiência e sair na frente no mercado”, diz um estudante.

O estágio é permitido a partir dos 16 anos e o interessado deve estar matriculado nos ensinos médio, técnico ou superior.
“O estágio é tido hoje como a principal ferramenta de inserção do jovem no mercado de trabalho”, afirma o gerente regional do CIEE, Nei Godoy.
“O jovem precisa ter um kit entrevista: para as meninas, utilizar sapato fechado, calça social, uma blusa mais fechadinha, não fazer o uso de piercing. Para os meninos, a mesma coisa: tenha um sapatinho reservado, uma calça, uma camisa. Em hipótese alguma, usar o boné”, explica a psicóloga Flávia Bianchin.
Cuidado também com o jeito de falar e com a postura: “Se eu pergunto algo para você que você não sabe responder, normalmente seu corpo vai dizer isso através da sua postura corporal, facial, então, o corpo fala. Preste atenção”, diz a psicóloga.
Mas para conseguir o tão sonhado primeiro emprego não basta apenas cumprir horário e aprender determinada função: é preciso saber aproveitar bem o tempo dentro da empresa.
No início, observe o comportamento dos outros funcionários para saber qual é a filosofia de trabalho da empresa. Não misture estágio com estudo: enquanto estiver na empresa, evite fazer tarefas da escola ou faculdade. Demonstrar interesse é fundamental.
“Conhecer a empresa como um todo, conhecer as pessoas, ter um bom relacionamento em equipe, o trabalho em equipe hoje é fundamental”, afirma a psicóloga.
Com a bolsa do estágio em uma operadora de plano de saúde, Clariza pretende cursar administração de empresas. É uma boa maneira de impressionar os chefes.
“Ela é uma pessoa que tem um potencial, ela busca aquilo que ela quer, é rápida para aprender, busca informações. É isso que a gente espera e busca. Eu espero que ela seja contratada, é o que a gente mais quer, estamos em busca disso”, conta a auxiliar administrativa Cláudia Souza.
Outra dica: use o que ganhar no estágio para pagar cursos complementares. Inglês é fundamental, mas vale a pena investir em cursos de informática e outras áreas.

Fonte: Bom Dia Brasil 






Edição do dia 17/01/2011

Curso de nível técnico garante 70% de contratação ao disputar vaga

Saiba quais são as áreas que mais oferecem emprego no país antes de escolher sua carreira. Salários para estudantes chegam a 1.800 reais.

Veruska Donato  
São Paulo
 
 

Quer arranjar emprego? Um levantamento de uma empresa de cursos revela onde procurar:

Nas indústrias de petróleo e gás, atenção ao Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nas companhias de açúcar e álcool, o interior de São Paulo e no Centro-Oeste. Outros três setores prometem: construção civil, turismo e telemarketing.

Mas é bom se preparar para a concorrência. Frequentar uma sala de aula, sentar em bancos para um curso profissionalizante no mercado de trabalho leva tempo sim, exige paciência, mas ajuda a rechear o currículo.

“Se você não tem diploma, nem experiência que te identifica profissionalmente, fica muito difícil. O desemprego entre os jovens é duas vezes maior do que com as pessoas maiores de 30 anos”, explica Almério Melquíades de Araújo, coordenador do Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza.

O salário de quem tem uma educação profissional é 13% maior do que o rendimento de uma pessoa que não teve a mesma preparação. A indústria chega a pagar 1.800 reais por mês a um técnico de nível médio.
Cada curso tem uma carga horária própria. O de administração leva um ano e meio em uma escola técnica de São Paulo. O de telemarketing, quatro meses em um cursinho.

No Brasil, 70% dos alunos de curso técnico conseguem emprego na área. Principalmente nos estados do Sul e Centro-Oeste, como em Mato Grosso do Sul.

Os cursos técnicos mais procurados em Campo Grande são do setor da agropecuária. Técnicos em florestas, meio-ambiente, açúcar e álcool. Os profissionais que saem da sala de aula com esta formação recebem salários que variam de 900 as 1300 reais por mês.

Cursos que juntam a teoria e a prática costumam atrair mais alunos. É assim na Bahia, segundo o Senai, os cursos técnicos mais procurados, por causa da carência de profissionais preparados são edificações, manutenção industrial, segurança do trabalho e mecatrônica. Os cursos duram cerca de dois anos e depois a vaga no mercado está garantida. O salário inicial é de mil reais em média, podendo chegar a 2.400 reais.

O MEC fez uma lista dos cursos e áreas que prometem emprego no futuro:
- técnico em biocombustíveis
- radiologia
- cozinha
- edificações
- multimídia
- telecomunicações
- agroecologia

Thayane ainda aposta no clássico: o curso de administração: “Para me qualificar para o mercado de trabalho, meu primeiro emprego”, diz. Ela ainda está sem emprego, mas já foi chamada para várias entrevistas. Só vai aceitar propostas com uma condição: continuar estudando. “Qualquer coisa mudo o horário do curso, mas não vou deixar o curso. É importantíssimo”, diz a estudante.

-
Logo após o jornal, Camilo Carvalho, diretor de marketing da escola Prepara, participou de um bate-papo com os internautas para falar um pouco mais sobre o assunto. Confira abaixo os melhores momentos dessa conversa:

Áreas em alta

Duas áreas fazendo grande frente são do setor industrial de petróleo e gás e de açúcar e álcool. Possuem grande demanda e vemos escassez de mão de obra qualificada. De um lado os empresários reclamam da falta de mão de obra, do outro são as pessoas mal instruídas que reclamam da falta de emprego. É preciso ter iniciativa para buscar uma boa qualificação profissional.
Estágio
Ensino profissionalizante é a principal porta para entrada no mercado de trabalho. É preciso ter uma boa qualificação para conseguir um bom estágio. O curso é uma oportunidade a mais para ser encaminhado a uma vaga. Os alunos de melhores desempenho são as que acabam sendo encaminhados.

Petróleo e gás

Essa área gera muito emprego de qualidade, com salários que proporcionam segurança e com propostas de carreira na empresa. Os salários iniciais giram em torno de 1.400 reais.

 Curso online

É preciso ver o histórico da escola em que você pretende cursar. O importante é o relacionamento, no curso presencial conseguimos observar o aluno e com isso encaminhá-lo para o mercado de trabalho. Isso não acontece no curso online.

Informática e inglês

Quem ainda não está em idade para fazer um curso técnico, aproveite para criar o seu alicerce profissional. É muito importante dominar as principais ferramentas de informática para qualquer curso que vá fazer. Muitos empregos serão gerados para quem tem um segundo idioma, principalmente pelos eventos relacionados a Copa e Olimpíadas.


Fonte: Jornal Nacional





Edição do dia 12/01/2011

Novo salário mínimo está em vigor; patrões e empregados têm dúvidas


O salário mínimo já vale R$ 540. Tem de ser pago, no máximo, até 7 de fevereiro. No governo, o valor do mínimo opõe ministros.


 


O novo salário mínimo já está em vigor e começaram as dúvidas: quem tem direito ao reajuste? O que diz a lei sobre os trabalhadores que não ganham salário mínimo? Em alguns casos, vale a livre negociação.

O diálogo, muitas vezes um acordo verbal, funciona muito bem. O novo mínimo já está em vigor – R$ 540 –, mas pode mudar. As centrais sindicais insistem num reajuste maior e tem o apoio do PMDB.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que é contra e que o governo veta um mínimo maior. Já o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse na segunda-feira (10) que o Congresso é soberano.

O salário mínimo já vale R$ 540. Tem de ser pago, no máximo, até 7 de fevereiro. Por lei, nenhum trabalhador pode receber menos que isso. O pequeno empresário Vini Goulart já está calculando quanto vai custar a folha de pagamento. “Eu tenho pessoas que ganham salário mínimo na empresa e tenho pessoas que ganham mais. Não sei se isso vai afetar também os salários deles”, indaga.

Se o salário do trabalhador tiver como referência o valor do mínimo, ele tem direito a receber um aumento agora. É o caso da empregada doméstica Edna dos Santos. Ela recebe o equivalente a dois mínimos. Foi assim que combinou com o patrão. “Não foi bem um contrato que a gente fez. A gente combinou e está ficando, cumpriu e está cumprindo”, disse.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, quando não há qualquer relação com o salário mínimo, é interessante fazer um contrato por escrito definindo o mês e uma base para o reajuste.

“Vai valer o que está pactuado de forma escrita. Mas se as partes, patrão e empregado, tiverem algum acerto verbal, não escrito, também poderá ser reivindicado esse aumento com base em eventual acordo verbal que existe entre as partes”, afirma a procuradora do trabalho Marici Coelho Pereira.

Já Marilu Feitosa não tem não tem salário fixo. É diarista. Há três anos, ela aumenta o valor da faxina no mesmo mês em que o salário mínimo sobe. Os patrões até agora concordaram.

“Eu mesma tive essa ideia: todo ano todo mundo tem aumento do salário mínimo. Por que eu, que trabalho como diarista, não posso pedir um aumentozinho?”, disse a diarista Marilu Feitosa.

Para o trabalhador que não teve o reajuste, a primeira orientação do Ministério Público do Trabalho é tentar o diálogo com o empregador. Se não der certo, o sindicato da categoria é a segunda opção. Em último caso, o trabalhador deve mesmo recorrer à Justiça do Trabalho.



Fonte: Bom Dia Brasil




Edição do dia 11/01/2011

Aprenda a não fazer feio no primeiro dia no novo emprego

Como se vestir, o que falar, como se comportar. As consultoras Renata Balduzzi e Veridiana La Selva dão as dicas para não ter medo e não errar.



Vamos falar agora para quem começa o ano com um emprego novo. Existem cinco passos que você pode seguir para dar tudo certo.

Quem não se lembra do primeiro dia num novo emprego? A ansiedade pode até existir, é difícil segurá-la, mas não precisa exagerar, ir até o ponto de prejudicar o seu futuro dentro da empresa.

Quanto mais informações sobre o novo emprego, melhor para você. Pesquise na internet sobre a empresa que você vai trabalhar, pergunte a amigos ou a ex- funcionários. “Saber sobre o negócio que ela está entrando. Ela não pode chegar lá sem saber nada a respeito”, alerta Renata Balduzi, consultora em RH.

- nos primeiros dias tente chegar quinze minutos antes do horário
- não exagere no perfume, e se for mulher, também na maquiagem.
- vista-se de forma sóbria. Nada de bermuda ou mini saia.
- se informe sobre como a empresa lida com celulares, rádios, uso da internet.
- e evite comparar o novo emprego com o antigo

“Você tem que pensar que você está num outro cenário, numa nova empresa, num novo ambiente e com a cabeça aberta”, completa.

Fernanda começou numa empresa de recrutamento de pessoal há dois mês, mas confessa que teve medo no começo. “Se eu ia gostar, gostar das pessoas, do ambiente”, diz Fernanda Malfi, recrutadora.

- seja discreto. Não tente se entrosar assim logo de cara com os colegas convidando para almoçar ou um cinema.
- e se tiver dúvidas sobre a sua tarefa. Sempre pergunte, mas não exagere.
“É melhor você não falar muito, não ficar perguntando muito. Dá uma entendida nesse ambiente para ver como se comportar”, orienta a consultora.
Paciência: não tente provar que sabe tudo nos primeiros dias. Você pode se atrapalhar. “Você não vai ter muito o que mostrar, porque você será novo no ambiente, Então é melhor não, às vezes, você pode querer se mostrar de uma forma errada”, alerta.

Agora se trocar de emprego não está nos seus planos aproveite 2011 para mudanças na rotina do trabalho. A consultora Veridiana La Selva ensina cinco regras importantes:

- não reclame o tempo todo.
- mantenha o bom humor
- procure soluções e não problemas
- ponha-se sempre no lugar do outro.
- converse com o seu chefe para definir o que a empresa espera de você
“Onde eu estou? Onde você espera que eu chegue? Quando você tem muito claro para você qual seu objetivo e quais as metas pelas quais você vai ser medido, é muito mais fácil para você atingi-las”, afirma Veridiana La Selva, consultora em RH.
As consultoras de RH, Renata Balduzzi e Veridiana La Selva participaram de um bate-papo com os internautas tirando dúvidas e ensinando como se dar bem no mercado de trabalho.

Confira abaixo os melhores momentos dessa conversa:

Insegurança

É comum, principalmente ao entrar em um ambiente que não se conhece. O respeito vem com o tempo, de acordo com a forma como você se posiciona e pelo seu conhecimento. É importante colocar qual o seu papel ali. Antes de começar, pergunte o que esperam de você.

Roupa

Opte pela mais adequada. Se for um ambiente descontraído, deve ir com uma roupa mais informal. Pode perguntar isso para o RH, qual seria a roupa mais adequada.

Primeiro emprego

O mais interessante para quem está começando é que busque experiência de alguma forma, que seja com estágio ou aprendiz. Com experiência é mais fácil conseguir emprego. Se estiver fazendo muitas entrevistas e não estiver sendo aprovado, é importante pedir um retorno dessas entrevistas.

Aumento

Normalmente a gente não pede, ele vem. A empresa tem que reconhecer e dar o merecimento. Normalmente ela reconhece e irá fazer um plano de retenção.

Mudança de área

É possível, mas com planejamento. Precisa ter um objetivo traçado, mapear as oportunidades dentro do seu perfil Procure a ajuda de um profissional para que não perca todos seus anos de carreira. Se mudar completamente de área você dará três passos para trás antes de andar para frente.

Entrevista

Primeiro, seja você mesmo. A ansiedade acaba atrapalhando um pouco. Tem que se tranquilizar e mostrar aquilo que sabe bem e seus interesses. Nunca fale mal do emprego atual ou não saber nada da empresa a qual irá fazer entrevista. Não exagere no decote, não vá mascando chiclete. Postura e apresentação pessoal também são importantes.

Idade avançada

Existe descriminação e o mercado é um pouco cruel. Os contratantes querem saber os motivos que fez com que a pessoa ficasse parada por tanto tempo. É importante começar do início mesmo. Se existem pessoas mais jovens melhor preparadas que você, é preciso correr atrás.

Demissão

Se tiver um bom motivo para isso, vale pedir a demissão. Seus motivos servirão de argumento para explicar nas próximas contratações.

Quais os seus defeitos?

Não adianta falar algo bom e fingir ser algo ruim. Fuja do clichê. Tem que pegar os pontos que você acha que teria que desenvolver e ser bem transparente. Não pode falar algo que não é real. De que adianta conseguir o emprego e depois verem que você não é nada daquilo?



Fonte: Jornal Hoje



Edição do dia 03/01/2011

Brasil tem diversas áreas com sobra de vagas de emprego

O excesso de pessoas qualificadas acaba aumentando a concorrência entre os empregadores, que precisam oferecer salários mais altos e mais benefícios para garantir o funcionário.


No Brasil, o ano começou com ofertas de emprego. E nós mostramos, na segunda-feira, o quanto o setor de construção civil está aquecido. A repórter Larissa Castro mostra agora que há vagas sobrando também em muitas outras atividades.

Liane Alves Pimenta é supervisora de vendas de uma empresa de equipamentos eletrônicos e precisa de vinte vendedores. Mas as vagas não são preenchidas, mesmo com o salário de até R$ 3,5 mil.

Segundo ela, hoje, os candidatos qualificados contam com muitas ofertas e acabam negociando salários e benefícios com os possíveis empregadores. "Muitas vezes, eles acabam tendo opções, muitas opções de escolha, acabam ‘leiloando’ essas vagas", explica.

No estado de São Paulo, o ano começou com 33 mil vagas, principalmente no comércio e na indústria. Em Minas, são 25 mil. A maioria na construção civil.

O setor também faz aumentar o número de vagas em capitais como Curitiba, que conta com 1.025 vagas; Salvador, com 500; e Recife, que tem 1.250 vagas.

Só a cidade do Rio de Janeiro tem 2.5 mil vagas disponíveis, grande parte em serviços ligados ao turismo. Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, são duas mil vagas. Para algumas, os candidatos desapareceram.

Há três meses, o administrador de pessoal Juscelino Ferreira dos Santos procura um porteiro para um condomínio. Ele diz que não é fácil achar, especialmente, um profissional que saiba mexer em equipamentos modernos.

"Hoje, o porteiro, no mínimo, ele tem que ter segundo grau completo, ter noções de informática, pra poder estar operando o sistema de segurança dos condomínios. Já houve um aumento de salário, mas, da mesma forma, o pessoal não se adequou ao serviço", conta.

Uma explicação para o sumiço de candidatos às vagas de porteiro está na construção civil. O setor bateu recordes de crescimento no último ano e faltou mão de obra. Atrás de melhores salários, muitos trabalhadores aprenderam a profissão e viraram pedreiros.

É o caso do pedreiro Evandro Moura da Cunha. Trabalhou como porteiro só por oito meses e mudou de ramo. "Para mim, foi bem melhor, em termos de salário. Já que é pra fazer, fui estudar, pra aprender mais", diz Evandro.

Para quem está determinado a trabalhar, janeiro é o mês da oportunidade. "Geralmente tem aquele paradigma: só depois do Carnaval, porque agora é férias. É férias pra algumas pessoas que trabalharam o ano inteiro. Então tem essa oportunidade pro ano que vem está de férias. Então, vamos trabalhar", explica a supervisora do PAT Rita Ribeiro Vieira.



Fonte: Jornal Nacional



 Edição do dia 03/01/2011

Consolidação das Leis do Trabalho define os direitos dos trabalhadores

O Jornal Hoje exibe uma série de reportagens sobre os direitos dos trabalhadores. Conheça a importância da carteira de trabalho e saiba que é a CLT, a Consolidação das Leis do Trabalho, criada para regularizar os direitos e os deveres do trabalhador brasileiro.

 

A carteira de trabalho é o documento que registra tudo o que acontece com o empregado. As primeiras páginas são para identificação do profissional, feita pelos funcionários do Ministério do Trabalho.
Quando alguma página da carteira está totalmente preenchida, sem espaço para novas informações, o trabalhador deve ir à representação do Ministério do Trabalho e tirar outra. “Ele não pode se desfazer da carteira anterior, que é documento essencial para comprovar o tempo de trabalho dele perante ao INSS”, afirma Saulo Siqueira, advogado.
Quem perdeu a certeira de trabalho deve tirar outra e ter a preocupação de recuperar as informações que estavam na antiga.
A lei que determina quais são os deveres e os direitos dos trabalhadores brasileiros, chamada de Consolidação das Leis do Trabalho ou CLT, é de primeiro de maio de 1943. Ela sofreu alterações, foi atualizada e até modificada.
Várias categorias criaram regras específicas por meio de acordos. “Nessa convenção coletiva é estabelecida questão do aumento da categoria quanto hora extra, descanso semanal e outros benefícios”, explica o advogado.
Tanto nesse caso quanto na convenção coletiva é estabelecida uma data base. Usando essa base como referência, todo ano podem ser feitos novos acertos. Jornada de trabalho, banco de horas, benefícios como planos de saúde também são discutidos e decididos em acordos, convenções e dissídios.
Se tanta coisa já prevista na CLT pode ser mudada vem a dúvida: o que fica valendo? O acordo ou a lei trabalhista?
Imagine uma cidade, com vários condomínios. Cada prédio tem suas regras do que é permitido ou do que é proibido. Em um pode andar de bicicleta na área comum, no outro é proibido. Em um pode ter cachorro, no outro não pode, mas todos eles obedecem a uma legislação maior, que é a constituição federal. Em todos eles os moradores devem pagar contas, não podem invadir o espaço do outro, precisam respeitar os direitos de cada um.
Com o trabalho também é assim. As categorias podem fazer acordos específicos, mas nada que vá contra a lei trabalhista.
“Sempre o que for mais benéfico para o empregado, ou a convenção ou a lei”, diz Saulo. Quem decide é o juiz.

 

Fonte: Jornal Hoje



 Edição do dia 03/01/2011

Brasil é o país com o maior número de empresas juniores no mundo

É como um estágio sem sair da universidade. A dedicação à empresa acontece nos horários em que os estudantes não estão assistindo às aulas, mas há vantagens.



A ideia surgiu na França e se espalhou pelo mundo. Estudantes, dentro das universidades, que prestam serviços para micro e pequenas empresas, com preços bem abaixo do mercado. No Brasil, deu tão certo que hoje somos recordistas mundiais. É a empresa júnior.
Presidente, diretor financeiro, diretor de marketing e um quadro grande de funcionários. Todos os alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro que trabalham em uma das quatro empresas juniores que funcionam dentro da UFRJ.
É como um estágio sem sair da universidade. A dedicação à empresa acontece nos horários em que os estudantes não estão assistindo às aulas, mas há vantagens.
“Quando você entra numa empresa júnior como membro, você já tem direito logo de cara, assim que você entra, a voto. Já pode eleger os diretores executivos que vão reger a sua empresa. Além disso, você já entra gerenciando projetos, liderando uma equipe, tendo contato direto com professores, estagiários e liderando, gerenciando isso tudo. Jamais você teria essa oportunidade de fazer isso num estágio”, aponta o diretor de marketing Marcus Vinícius Dalla Stella.
Qualquer estudante da graduação do ensino superior pode fazer parte de uma empresa júnior ligada ao seu curso, mas é preciso passar por um processo seletivo rigoroso, assim como as grandes empresas fazem para escolher seus estagiários e trainees, com provas de conhecimentos gerais, redação, dinâmicas de grupo e entrevistas. A busca é por pessoas dispostas a aprender e a ajudar a desenvolver a empresa.
“Buscamos empresários juniores que entendam que fazer parte de uma empresa júnior é como fazer parte de uma academia. Não adianta estar matriculado para receber os benefícios como perder peso e ficar forte. Você precisa para desenvolveras competência você precisa participar de projetos internos, externos, participar de reuniões e realmente buscar o seu desenvolvimento”, opina Naone Manoel Garcia, diretor da Confederação Brasileira de Empresas Junior.
O diretor diz que hoje o Brasil é o país com o maior número de empresas juniores no mundo. São cerca de 1,2 mil que têm micro e pequenos empresários como 90% dos clientes.
“Além de o preço ser mais barato, você tem o respaldo de toda uma universidade, porque todos os projetos são amparados por professores da universidade”, comenta o diretor financeiro Thiago Souza.


Fonte: Bom Dia Brasil



 Edição do dia 28/12/2010

Procura de vagas de emprego está mais fácil no final de ano

Quem está desempregado não deve esperar 2011 para ir em busca de trabalho. Os especialistas dizem que, nesta última semana do ano, fica bem mais fácil conseguir uma vaga porque a concorrência diminui e muito.


Roberto Paiva  
São Paulo, SP

 

O ritmo do crescimento da empresa de logística e suporte administrativo poderia ser maior. Só que falta mão-de-obra. São 70 vagas em aberto, mas os candidatos desapareceram.
"Essa época de final de ano, a gente tem uma dificuldade. Também tem outra questão: as pessoas pensam que é só depois do carnaval. E isso, em 2011, certamente não vai ser assim. Porque o carnaval é tarde e as empresas também não têm mais tempo para esperar o carnaval passar", afirma Clóvis Travassos, diretor da empresa.
Quem está desempregado não deve esperar 2011 para ir em busca de trabalho. Os especialistas dizem que, nesta última semana do ano, fica bem mais fácil conseguir uma vaga porque a concorrência diminui e muito.
Só em uma central do Ministério do Trabalho em São Paulo, há 17 mil vagas disponíveis, mas faltam interessados em preenchê-las. Uma das explicações está no calendário. Geralmente, 2.300 pessoas sentam nessas cadeiras todos os dias, mas, nesse fim de ano, o lugar tem ficado vazio.
"O que acontece é que a gente continua tendo vagas, os empregadores continuam ligando, continuam disponibilizando vagas e procuram candidatos, eles precisam de profissionais nas empresas", afirma Sandra Nascimento, supervisora de atendimento.
Os poucos que vieram sabem que essa é a hora certa de correr atrás de trabalho. "É uma época fácil pra arrumar emprego, a concorrência é menor, e eu tô precisando. É o momento certo", diz o assistente administrativo Márcio da Silva Faria.
O mercado de trabalho deve continuar aquecido no início do ano. Uma pesquisa feita com 858 empregadores em todo o Brasil mostrou que mais de um terço deles vai contratar pessoal no primeiro trimestre. O aumento no número de vagas deve ser maior em Minas Gerais (+41%), no Paraná, no estado do Rio de Janeiro e na cidade de São Paulo (+38%). Oito setores da economia devem ter aumento de pessoal no período. O crescimento mais forte deve ser o de serviços (51%).
Márcia Santos quer emprego de recepcionista. Agora, com a concorrência menor, sente que chegou a hora de voltar a ter carteira assinada. "Não tem ninguém, o pessoal está de férias, curtindo. E eu vou aproveitar que eles estão de férias para buscar a minha oportunidade. A chance é maior, com certeza", explica.

Fonte: Jornal da Globo



Edição do dia 28/12/2010
Pesquisa aponta que jovens temem o futuro profissional

Medo do futuro profissional ou de ter problemas financeiros superam o medo da morte entre os jovens.


Veruska Donato  
São Paulo, SP



Os jovens estão mais ambiciosos, querem ganhar muito bem e chegar cedo à direção da empresa. 
Contudo, eles não são tão seguros assim. É o que mostra uma pesquisa feita com 3500 internautas. 
Pode parecer estranho, mas quase 29% dos jovens disseram ter medo do futuro profissional. “A gente escolhe muito cedo o que vai levar pra toda vida”, justifica Rafael, de 19 anos, que cursa administração.

Daisy, de 19 anos, faz análise de sistemas e também tem seus medos. “No curso, por exemplo, eu preciso pesar se eu vou ter custo-benefício, se eu vou estar feliz com o que eu faço”.

E quando você começou a fazer a faculdade teve 100% de certeza de que era esse curso mesmo que queria? “Antes não. Hoje eu tenho certeza que é o curso que eu quero”, diz Ana Carolina, 18 anos, futura administradora de empresas.
Rafael quer ser dono de empresa ou presidente. Já Daisy almeja um cargo de gerência. Ana Carolina quer participar da diretoria da instituição.

Em segundo lugar na pesquisa, o medo é com os problemas financeiros. Os jovens querem ganhar bem, ter seu próprio carro, apartamento... Quanto mais jovem conseguir os bens, melhor.

Só 19% dos jovens dizem ter medo da morte e 16,5% da solidão. A psicóloga, Natália Caroline Varga, diz que o medo nesse momento da vida é natural. “Eles estão completamente focados no mercado profissional”. Ela aconselha: “O estágio é essencial porque ele vai colocar em prática tudo o que ele aprende em teoria. Deve procurar cursos, principalmente, de idiomas, se especializar na área”.

Ela diz o que os pais podem fazer quando o objetivo do filho parecer muito maior do que a realidade. 

“Os pais podem primeiro respeitar. Eles podem até colocar como foi para eles chegar até onde eles chegaram porque a gente sabe como foi difícil cada degrau que você tem que subir. O legal sempre é trocar experiência”.
Fonte: Jornal Hoje




Edição do dia 23/12/2010
Promoção no trabalho

 Itodas

 Alcançar as tão sonhadas ascensões na hierarquia da empresa - ou seja, uma promoção - não é tarefa fácil. Segundo Daniela do Lago, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em comportamento corporativo, alguns profissionais inclusive se boicotam em um processo de promoção por não terem percepção clara sobre as atitudes valorizadas onde trabalham.

"A promoção depende muito do próprio esforço, mas muito mais de a pessoa mostrar que possui um perfil condizente com a filosofia da empresa em que atua", afirma. "Nem sempre a pessoa que mais faz horas extras, por exemplo, é a que traz mais resultados para empresa. Na tentativa de se mostrar esforçado e comprometido com o trabalho, o profissional pode estar sendo visto como desorganizado e lento", alerta.

As gafes no ambiente corporativo vão desde o excesso de bajulação até a falta de jogo de cintura entre colegas. As atitudes mais valorizadas variam em cada empresa, mas de forma geral são cinco os comportamentos prejudiciais:

Complexo de hora extra

Foi-se o tempo em que a qualidade do trabalho era medida pelo tempo gasto com os assuntos da empresa. Trabalhar até mais tarde e levar trabalho para casa, ao contrário do que se pensa, são sintomas de um funcionário contraproducente, incapaz de organizar o próprio tempo e executar suas atividades focado nos resultados.

De acordo com Daniela, o importante é gerar resultados positivos. "Ocupação não significa eficiência. O que vale são os resultados. Se um funcionário trouxer resultados positivos para a empresa, a probabilidade de conseguir uma promoção é grande. Afinal, todos estarão vendo seus resultados", afirma.

Excesso de bajulação

Há muito tempo uma figura se faz presente no mundo corporativo: o puxa-saco. Não há quem trabalhe e não conte uma história que envolva um bajulador. Daniela adverte: "Nem sempre a bajulação é algo positivo. Pelo contrário. Com o decorrer do tempo, as pessoas não vão querer mais a opinião deste bajulador, por julgar que o mesmo não tem senso crítico e, por isso, sua opinião não deve ser levada em consideração".

Timidez exagerada

A timidez, por si só, não é problema e, definitivamente, não interfere na eficiência de um profissional. Entretanto, é necessário se atentar aos excessos. "A timidez não pode ser uma barreira na comunicação de resultados. Caso contrário, pode interferir na caminhada em busca do sucesso", salienta a especialista. A dica é combater a timidez com a autoconfiança: "Pessoas autoconfiantes encontram mais facilidade no mundo corporativo. Geralmente elas sabem o que querem e vão em busca de seus objetivos".

Ser sempre do contra

Engana-se quem acredita ser um pecado discordar das ideias dos chefes. Segundo Daniela, ideias novas sempre serão bem-vindas. "É muito importante termos opiniões diferentes e feliz é o chefe que tem uma equipe que discorda dele. Afinal, somente com pontos de vista diferentes é que conseguimos enxergar a melhor alternativa", esclarece a professora da FGV.

Divergir, no entanto, é algo que pede equilíbrio e senso crítico. Discordar é diferente de ser sempre do contra, sendo que o primeiro caso exige conhecimento e boa argumentação. A especialista ainda cita um exemplo de peso: "Na Google, o funcionário é obrigado a discordar com o chefe em uma reunião, com o objetivo de se alcançar a melhor solução para um problema". Mais uma vez, a ponderação precisa ser observada. Discordar não significa entrar em conflitos desnecessários.

Não saber se planejar

O planejamento é imprescindível para quem almeja sucesso - a ascensão profissional necessita de organização e comprometimento. Não adianta simplesmente desejar ser promovido, é preciso planejar como isto será possível. Um planejamento bem feito inclui identificar pontos fracos para, então, trabalhar mudanças, e também identificar pontos fortes para saber se posicionar em oportunidades em que obterá valorização.

É preciso ainda responder algumas perguntas básicas: Que potenciais preciso desenvolver para ocupar o cargo que almejo? O que a minha empresa valoriza em um profissional? Que passos precisarei dar rumo a este objetivo? As respostas normalmente são facilmente colhidas na dinâmica da rotina de trabalho. É preciso apenas atenção para percebê-las.



 Fonte: http://www.elancers.net/spl_v3/default_cand.asp



Edição do dia 23/12/2010
O papel do RH em tempos de Apagão de Mão de Obra

  
Por Ricardo Mota, diretor de Recursos Humanos do Grupo UAB Motors.


Eu gosto dos nomes que utilizamos para nos referirmos à escassez de profissionais no mercado, um deles o “Apagão de Mão de Obra”. Este, em especial, me dá a sensação de que a questão é temporária e chego quase a ficar aliviado por isso, mas o fato é que se não fizermos nada a respeito ela ainda vai incomodar – e muito!

Caso este “Apagão” permaneça por muito tempo, ficará ainda mais difícil “enxergar” o contexto geral do problema. Pior, quando percebermos suas consequências, o tempo já terá passado. E vamos, mais uma vez, correr atrás de soluções para reduzir prejuízo causado, desviando a atenção do planejamento, deixando novas oportunidades passarem despercebidas.

Em situações como esta, o profissional de RH (Recursos Humanos) fica sempre no prejuízo e atrasado nas contratações. Muitas vezes, para cumprir metas e prazos, contrata profissionais disponíveis no mercado e não necessariamente aqueles que mais têm a ver com a cultura da empresa. E é justamente neste momento que todo um processo de alto custo para as empresas recomeça.

A única certeza que se tem quando o recrutamento e a seleção são feitos às pressas é a de que, em breve, o ritmo do turn over aumentará e com isso os custos de rescisões e pagamento da multa do Fundo de Garantia sairão do tão suado LB (Lucro Bruto) que buscamos.

O turn over é o verdadeiro fantasma do nosso segmento. Além de oneroso para a empresa, seu índice elevado mostra que existe alguma coisa errada, indica que algo não esta indo bem na gestão das equipes da empresa e precisa de atenção urgentemente. O valor de desembolso ‘desnecessário’ com o alto turn over não deve ser calculado, apenas, com o valor da rescisão, mas também devemos incluir como custo deste processo os gastos com admissões, uma vez que, normalmente, quando alguém sai, outro tem de entrar para ocupar a posição!

Com o mercado mais competitivo, é normal que haja a busca constante por profissionais. É também esperado que colaboradores com um maior grau de profissionalização sejam alvos de hunting, mas este é um outro assunto...

No que diz respeito ao cenário de falta de mão de obra especializada para as atividades do mercado precisamos fazer algo agora, pois o amanhã, neste caso, já é hoje!

É importante que o profissional de RH entenda a velocidade do negócio, que ele gere e proponha ações de retenção, motivação e que tenha maior preocupação com os colaboradores que estão dentro de casa. Estes devem ser cuidados com muito carinho, afinal são nossos clientes internos e, assim como eles cuidam dos clientes da empresa, temos que cuidar deles.

Entender o que motiva os colaboradores e como podemos tornar a empresa em que trabalham a melhor opção é papel dos profissionais de RH. Quem realmente cuida das pessoas na empresa, os nossos GESTORES, têm de estar preparados para lidar com os anseios e demandas de suas equipes.

Não adianta o RH ter um profissional que se preocupa com pessoas se não tiver os reais responsáveis por elas preparados para assumir este papel, o papel de formadores, de treinadores, exercendo um trabalho de coaching.

Logo, a principal responsabilidade do RH em tempos de Apagão de Mão de Obra é definir responsabilidades para si e a cada um dos GESTORES. E, dessa forma, dar andamento a um processo de mudança na cultura de administração, preparando os profissionais que, hoje, estão na empresa para planejarem o desenvolvimento dos que estão chegando.
 




Edição do dia 20/12/2010

Escassez de profissional preparado eleva salário de zeladores e porteiros

Existem oportunidades de trabalho na construção civil e também sobram vagas depois que o prédio fica pronto. O salário de um zelador disparou, já chega a mais de R$ 4 mil por mês.

 






Fonte: Jornal Hoje




Edição do dia 13/12/2010

Brasil se torna rota procurada de trabalho para estrangeiros

Um indicativo do aumento é que o dinheiro que eles mandaram para as suas famílias nos últimos quatro anos mais que dobrou. No primeiro semestre deste ano, mais de 22 mil estrangeiros desembarcaram por aqui para trabalhar legalmente, 19% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Roberto Paiva  
São Paulo, SP

 

Desemprego na Europa? Crise nos Estados Unidos? Para alguns profissionais de países de primeiro mundo, a saída está no Brasil.

“O Brasil vem crescendo mais que o restante do mundo, então isso atrai trabalhadores para o Brasil. Se a gente somar isso ao fato que o Brasil tem relativamente pouca mão-de-obra qualificada, isso é um fator que chama, principalmente, na América Latina, mão-de-obra qualificada para o Brasil”, afirma o economista André Sacconato, da consultoria Tendências.

No primeiro semestre deste ano, mais de 22 mil estrangeiros desembarcaram por aqui para trabalhar legalmente, 19% a mais do que no mesmo período do ano passado. Eles são principalmente americanos, ingleses, filipinos, alemães e chineses.

O inglês Liam Willians trocou a Índia pelo Brasil. Ele é caçador de talentos e trabalha numa empresa encarregada de contratar executivos. Ele diz que hoje o Brasil é uma oportunidade melhor para a carreira dele.

Muitos estrangeiros vêm para cá em busca de um trabalho que permita ajudar a família que ficou para trás, exatamente como fazem os brasileiros que migram para Estados Unidos e Europa. É o caso de Aurora, que trabalha numa barraca de comida e ainda ajuda a família que ficou na Bolívia. “Eu mando todos os meses certa quantidade, que sobra para nós aqui. Na verdade, é uma boa ajuda para minha mãe”, diz.

Os estrangeiros têm aumentado as remessas para os países de origem. Em 2006, enviaram US$ 300 milhões. Este ano, o número mais que dobrou. Enquanto isso, os brasileiros que moravam fora do país enviaram US$ 1 bilhão a menos para cá.

Um novo país, uma nova cultura, um idioma para aprender. Além disso, quem chega vai enfrentar um mercado de trabalho bastante competitivo. A adaptação não costuma ser fácil. Por isso, muitos patrões recorrem a empresas especializadas em ajudar os estrangeiros.

A empresa da consultora intercultural Kelly França ajuda o recém-chegado a encontrar apartamento, escola para os filhos e ainda dá dicas sobre os hábitos dos brasileiros. “A gente usa muito a linguagem não-verbal, a gente fala uma coisa querendo dizer outra e isso, para o estrangeiro, é um código muito difícil de decifrar”, diz.

Aos 26 anos, a francesa Diane Folletet acaba de chegar a São Paulo, e já percebeu diferenças no ambiente de trabalho. “O momento do cafezinho aqui no Brasil é um momento muito importante, é o momento onde todo mundo fica junto para falar de outra coisa do trabalho, é um momento onde você pode relaxar. Na França, esse momento dura dois minutinhos, é muito rápido”, afirma a gerente internacional de produtos.

Fonte: G1 (Jornal da Globo)


Edição do dia 09/12/2010

Bares e restaurantes treinam funcionários para Copa de 2014

A estrutura de pontos certos de passagem de quem vêm de fora poderá ser aproveitada para dar também informações turísticas. A ideia é transformar funcionários em um grande exército multiplicador de informações sobre a cidade e a cultura local.

Carla Modena 
São Paulo, SP

A três anos e meio da Copa, definitivamente não é cedo para começar. Um grupo de funcionários de bares e restaurantes já está sendo treinado para receber turistas, principalmente os estrangeiros. Estudam a importância do trabalho em equipe, ética e, claro, as diferenças culturais.

O primeiro obstáculo a ser vencido é o da língua. “Na verdade, a gente pega palavras-chave em relação às nossas bebidas, nossos alimentos, que eles consigam compreender, entender, e pelo menos fazer um primeiro contato”, afirma o dono de restaurante Dênis Rezende.

Como o garçom José Rubens da Silva, muitos planejam fazer um curso. “O primeiro passo é o inglês. Já estou cotando, pesquisando, com apoio da empresa”, diz. “Se a gente se dedicar mais, um pouco mais, pode crescer dentro da empresa também”, afirma Eduardo Rodrigues Neto, também garçom.

A estrutura de bares e restaurantes, pontos certos de passagem de quem vêm de fora, poderá ser aproveitada para dar também informações turísticas. A ideia é transformar os funcionários da linha de frente do setor, como garçons, em um grande exército multiplicador de informações sobre a cidade e a cultura local. Para isso, os trabalhadores vão ter que sair da sala de aula.

“Desde já, no dia da folga, um dia que está mais tranquilo, vai, conhece, vê como é, para poder estar informando certinho um lugar legal para um turista que quer passear e conhecer nossa cidade”, afirma Celina Helena de Almeida, recepcionista de restaurante.

O projeto da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e do Ministério do Turismo pretende treinar 180 mil atendentes nas 12 cidades que vão sediar a Copa. O aprendizado deve entrar em campo antes mesmo de os jogos começarem, e a expectativa é que renda frutos para todos.

“O grande objetivo da Copa, além de ganhar o jogo, nós queremos ser campeões, é evidentemente continuar usufruindo dessa imagem positiva, com mais turistas vindo ao Brasil, mais empregos sendo gerados aqui”, diz Paulo Solmucci Júnior, presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.

“O cenário vai render melhor. Esse cliente bem-atendido vai sair satisfeito. O turista tem uma referencia não só daquela casa, daquela localidade, daquela cidade, daquele país em que foi bem-atendido”, afirma Juliana Costa, consultora de treinamento.
Fonte: G1 (Jornal da Globo)

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores

G1 consultou empresas de recursos humanos e sites de currículos.
Crescimento do mercado ou exigências dificultam preenchimento de vagas.

 

Gabriela Gasparin 
Do G1, em São Paulo
 
O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.
As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.

 10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO

Analista ou coordenador contábil com inglês fluente



Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.
Consultor SAP

Consultor SAP com inglês fluente e experiência
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.
Profissionais da área de TI


Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.
Profissionais da área de vendas


Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.
Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo


Coordenador de medicina e
segurança do trabalho para o varejo

"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.
Engenheiros


Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil.  "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.
Profissionais da área médica


Médicos

De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.
Secretária

Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.
Profissionais da área de mineração

Profissionais da área de mineraçãoDe acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.
Profissionais da área petroquímica


Profissionais da área petroquímica e de energia
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."

 Fonte: Curriculum.com.br, Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH, Fátima Brandão, gerente do Foco RH, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online e Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.

 

Casos específicos

Além dos cargos citados na tabela acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.

É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.
Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.

Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.

Contraproposta

Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH.
Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.

Empresas abrem mão de qualificações

De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.

“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.”

Como aproveitar oportunidades

Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”.
Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.

 Fonte: G1