O IBGE divulgou o panorama do mercado de trabalho no país. Em setembro, a taxa de desemprego foi a menor do ano: 7,7% e voltou ao nível de setembro do ano passado.
São Paulo - SP
A queda do desemprego não evitou uma piora nos números do emprego com carteira assinada e foi o desempenho de São Paulo que provocou a mudança de cenário.
De agosto para setembro, foram perdidos mais de 40 mil postos formais, o que levou o percentual deste tipo de emprego para o menor patamar do ano.
Em janeiro, ele estava acima dos 55%. Apesar da diminuição das vagas com carteira, o desemprego em São Paulo caiu com a ajuda dos postos abertos pelo comércio. A taxa passou de 9,1% para 8,7%.
Belo Horizonte - Minas Gerais
O emprego sem carteira foi o que mais cresceu de agosto para setembro: uma alta de 9%, ou seja, 24 mil pessoas passaram a trabalhar de maneira informal.
Mas esse crescimento ajudou a diminuir a taxa de desemprego na região metropolitana, que caiu de 7,5% para 6,4% em setembro.
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
É no sul do país que está a menor taxa de desemprego no Brasil. Em Porto Alegre, ela ficou em 5,4% e foi o chamado outros serviços, que inclui de companhias de transporte e de limpeza urbana a hotéis e salões de beleza, o setor que mais criou vagas.
No início do mês, Vanessa Mousquer conseguiu um emprego de recepcionista em um hotel e pôs fim a uma procura de mais de sete meses. "Com a crise no primeiro semestre as vagas se extinguiram. Mais agora com o crescimento da economia, no segundo semestre, eles voltaram a aparecer e ótimas oportunidades estão presentes".
Salvador - Bahia
A região metropolitana de Salvador está na ponta oposta da lista: é dona da maior taxa de desemprego do país, 10,9%.
O setor que mais perdeu vagas foi o de companhias terceirizadas que prestam serviços para outra empresa, como, por exemplo, o de limpeza.
foram menos seis mil vagas na comparação com o mês passado.
Recife - Pernambuco
A taxa de desemprego também está entre as mais altas do país (10,6%), mas foi aqui que o rendimento médio do trabalhador registrou o maior crescimento na comparação com setembro do ano passado: alta de mais de 5%.
É essa a melhor notícia trazida pela pesquisa: a continuidade no aumento do poder de compra dos trabalhadores. A renda média nas seis regiões metropolitanas subiu para mais de R$ 1.300.
Rio de Janeiro - RJ
A taxa de desocupação caiu para 5,5%, mas não foi o aumento da criação de vagas que derrubou o desemprego. Na verdade, foi o menor número de pessoas procurando trabalho que fez a taxa cair.
Na comparação com setembro do ano passado, o total de pessoas ocupadas ficou praticamente estável, enquanto a população desocupada, formada por quem está à procura de emprego, na definição do IBGE, caiu mais de 20%.
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