No Pará, quem dita o ritmo da vida das pessoas é a maré, o sol. Mais exatamente, o verão amazônico.
Em julho, a temperatura média em Salinas é de 32ºC. É fácil se refrescar. O vai e vem da maré cria opções para os banhistas. A praia recebe muitos turistas que fogem do frio no resto do país.
Salinas também tem uma particularidade: é permitido entrar com carro na areia. Nas malas, comida, bebida e lazer. Carolina ainda lembra de um conforto a mais: “O sol chega e o bebê fica com sono, dá para colocá-lo para dormir no carro, com ar condicionado ligado”.
O sol se despede, a noite chega e as areias ainda estão tomadas de gente. Salinas também é conhecida pela vida noturna. Em julho, são montadas barracas gigantes, que atraem os jovens. Os ritmos são variados: desde música eletrônica a baiana.
Na manhã seguinte, vamos para outro município, também no nordeste do Pará. Chegando a Marapanim, tivemos que deixar o carro. Só é possível viajar de barco. São 30 minutos de viagem até o próximo destino: a ilha de Algodoal.
Estar em Algodoal é abrir mão do luxo. No vilarejo, a hospedagem é modesta. A energia elétrica só chegou a cinco anos. Para os turistas, o que vale é o sossego da ilha, em meio a uma paisagem deslumbrante.
O americano trocou o verão da Califórnia pelo desejo de conhecer Algodoal: “Queria ficar mais”, disse.
Edição do dia 16/07/2010
16/07/2010 08h55 - Atualizado em 16/07/2010 08h55
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