Os principais obstáculos apontados pela pesquisa são o baixo investimento em inovação, a alta carga tributária e educação de má qualidade. Ela é a principal causa da falta de mão-de-obra para os setores que mais crescem, como o da informática.
Burocracia, um obstáculo e tanto para quem importa ou exporta no Brasil. Em uma empresa de São Paulo, as máquinas têm que seguir com dez dias de antecedência para o porto.
“Um desembaraço que na Europa leva dois ou três dias, aqui no Brasil leva de 10 a 16 dias”, explica Andreas Meister, diretor-presidente da Ergomat.
Este é só um entre vários fatores que fazem o Brasil ficar nas últimas posições do campeonato da competitividade mundial. Em 2009, o país subiu um degrau, mas ainda está na 36ª colocação entre 43 países. Perde para economias como Chile, Rússia e China, que disputam espaço com os produtos brasileiros lá fora. Estados Unidos, Noruega e Suíça estão no topo.
“TIvemos um aumento da poupança interna bruta, tivemos uma melhora na infraestrutura, mas mesmo assim apresentamos uma série de problemas que colocam em xeque a nossa competitividade”, afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade da Fiesp.
Os principais obstáculos apontados pela pesquisa são o baixo investimento em inovação, a alta carga tributária e educação de má qualidade. Ela é a principal causa da falta de mão-de-obra para os setores que mais crescem, como o da informática.
Uma empresa de tecnologia da informação deve fechar 2010 com crescimento de 30%. O índice é admirável, mas os donos não estão satisfeitos. Dizem que a expansão dos negócios seria maior se lugares não estivessem ociosos, e estamos falando de apenas duas das 370 vagas que companhia não consegue preencher por falta de candidatos qualificados.
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