sábado, 29 de janeiro de 2011

Saiba qual tipo de lâmpada é mais econômica e como jogá-la fora

Lâmpadas fluorescentes contêm mércurio, um metal pesado que pode contaminar a água da região. Apenas 6% são descartadas corretamente.

Odilon Araújo 
Curitiba, PR
 

Mais antigas e conhecidas do consumidor, as lâmpadas incandescentes iluminam 80% das residências em todo o país.

Elas custam bem menos, um terço do preço de uma lâmpada fluorescente, mas gastam mais energia. É que a iluminação gerada por uma lâmpada comum, de 60 watts, é igual a produzida por uma fluorescente de 15 watts.

Apesar de serem mais econômicas as lâmpadas comuns, as lâmpadas fluorescentes um dia também chegam ao fim. O problema é que elas contêm mercúrio, um material tóxico, e por isso não podem ser jogadas em qualquer lugar.

Hoje no Brasil, de cada 100 lâmpadas frias, apenas seis têm a destinação correta. Se forem jogadas num lixão ou terreno baldio, podem contaminar a água da região.

“O mercúrio, da mesma forma que os metais pesados, também causam problemas neurológicos”, explica a engenheira química Eliane Train.

O risco é aspirar o gás quando a lâmpada se quebra. “O mercúrio pode provocar uma intoxicação aguda três a quatro horas após essa inalação. Pode causar tremores, náusea, vômitos, dores abdominais”, conta o médico Carlos Roberto Naufel Júnior.

Em Curitiba, um caminhão especial faz a coleta de material tóxico. Antes de ir para o lixo as lâmpadas do tipo bastão devem ser embaladas com cartolina recortada. Assim, correm menos risco de se quebrar e de machucar alguém. É importante que a pessoa sempre use uma luva.

As lâmpadas comuns também devem ser separadas do lixo orgânico. Acomodar em caixas de sapato, por exemplo.

Mesmo em municípios que não tem a coleta especial, é dever de cada morador separar o lixo perigoso. Uma das sugestões é usar garrafa pet pra guardar pilhas botões, usadas em calculadoras, relógios. Outra forma é reutilizar embalagens de amaciantes de roupas pra colocar baterias de celulares que você não usa mais.

Uma lei aprovada no ano passado obriga as indústrias a recolher os produtos que elas fabricam. Até agora isso não entrou vigor, mas o comerciante Paulo Takahashi já faz a parte dele.
“Para conservar o meio-ambiente limpo, para não deixar sujeira jogada. Fica vergonhoso pra nós, então vamos dar o exemplo e todo mundo trazer", diz Paulo.

Fonte: Jornal Hoje

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