Cada vez mais mulheres estão se num universo até agora tipicamente masculino. Na bolsa de São Paulo aumentou dez vezes nos últimos oito anos o número de mulheres atuando como investidoras.
Mulher e bolsa... Só podia dar certo. Clube da Luluzinha virou clube de investimento. Vinte amigas fundaram o TPM (Todas por um Milhão).
“A gente deixa de comprar um sapato, uma bolsa. ‘Quando a mulherada se reúne, o assunto é mercado de ações?’ “É, também, não só”, fala a coordenadora administrativa Camila Iunes.
Elas ainda são minorias nesse mercado. Mas, nos últimos oito anos, o número de mulheres que investem na bolsa aumentou dez vezes. Eram 15 mil. Hoje, são 152 mil.
As maiores investidoras estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A bolsa identificou nas mulheres alguns atributos que talvez expliquem porque tantas delas estão vindo pro mercado de ações. Primeiro: elas têm mais paciência e ações são investimentos a médio e longo prazo. Segundo: elas acreditam mais num futuro melhor.
“O instinto maternal é uma coisa que sempre leva a dizer o seguinte: eu quero algo melhor pra esse meu filho futuramente, não é? Quem investe em bolsa investe em futuro”, diz o professor de educação financeira da BM&F Bovespa, José Alberto Netto Filho.
Fonte: Jornal da Globo
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