O sistema promete acabar com um dos maiores problemas dos donos de carros elétricos: a falta de autonomia.
Um sistema desenvolvido na Dinamarca promete acabar com um dos maiores
problemas dos donos de carros elétricos: a falta de autonomia.
É elétrico, mas parece um carro comum. Espaçoso, veloz... e agora, pelo
menos na Dinamarca, capaz de ir longe também. Isso graças a uma rede
nacional de postos de bateria. Em vez de gasolina ou diesel, o
abastecimento é de eletricidade.
Um dos maiores problemas dos carros elétricos sempre foi a limitada
autonomia. Um veículo movido a bateria não percorre mais do que 200
quilômetros. A partir daí, é preciso parar para recarregar durante pelo
menos seis horas. Com o sistema desenvolvido na Dinamarca, não existe
mais limite. Quando a carga chega perto do fim, basta trocar a bateria
por outra completamente carregada.
Tudo é automatizado. A começar pelo computador de bordo ligado a um
aparelho GPS, de rastreamento via satélite. Quando nota que a bateria
está prestes a acabar, ele indica o caminho até o posto mais próximo. O
motorista passa o cartão de crédito e entra no terminal de troca, onde
os robôs fazem o serviço. O mecanismo retira a bateria descarregada e
bota uma nova em apenas 1,5 minutos.
“No século 19, quando o automóvel foi inventado, a autonomia também era
um problema porque não existiam postos de gasolina”, lembra o diretor
da empresa que instalou o sistema. Essa era a última barreira que
impedia a popularização dos carros movidos a bateria.
Na Dinamarca, de fato, o sistema já impulsionou o interesse dos
consumidores. O país, um dos que mais investem em energia renovável no
mundo, já tem 22 mil carros elétricos rodando por suas ruas e estradas, e
planeja dispensar totalmente o consumo de petróleo até 2050.
No último sábado, em uma reportagem sobre obras de arquitetura sustentável na Dinamarca, um dos exemplos que o Jornal Nacional mostrou era de uma ciclovia dentro de um condomínio. Só que a imagem fornecida pelo escritório de arquitetura era de um empreendimento deles erguido em Xangai, na China.
No último sábado, em uma reportagem sobre obras de arquitetura sustentável na Dinamarca, um dos exemplos que o Jornal Nacional mostrou era de uma ciclovia dentro de um condomínio. Só que a imagem fornecida pelo escritório de arquitetura era de um empreendimento deles erguido em Xangai, na China.
Mas, de qualquer forma, há vários condomínios com ciclovias internas em
Copenhague, e ainda com rios artificiais para esportes aquáticos, por
exemplo. Um edifício em construção vai abrigar uma usina de tratamento
de lixo urbano e uma pista de esqui no telhado.
Fonte: Jornal Nacional, exibido em 25/10/2011
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